Associação Internacional Maylê Sara Kalí, organização da sociedade civil fundada em 2009, sem fins lucrativos, com a missão de propagar a história do Povo Romani - os chamados ciganos - do Brasil. Atuante na participação social, em defesa dos direitos humanos, nos espaços políticos democráticos de elaboração e discussão das políticas públicas setoriais e de direitos.
A Associação Internacional Maylê Sara Kalí agradece as pessoas, para além dos cargos que ocupam, terem a sensibilidade em desenvolver um trabalho de visibilidade do Povo Romani nas Américas. O tempo de escutar, de ajudar, de compartilhar e de dividir, saber ser um no meio da multidão. Usar todos os sentidos que recebemos de graça e que fazem parte das características da humanidade.
A AMSK/Brasil manifesta seus agradecimentos a todos que fizeram e fazem parte da nossa trajetória de busca pelo reconhecimento a humanidade da Rroma. Especial agradecimentos a Dra. Nadine Gasman, ex-representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil; a Dra. Belem Rodriguez de Alba, Oficial de Direitos Humanos do OHCHR; ao Dr. Fernand de Varennes, Relator Especial sobre questões das minorias do OHCHR; ao Dr. Claude Cahn, Oficial de Direitos Humanos do OHCHR; a Aline Miklos, Consultora da Seção de Povos Indígenas e Minorias do OHCHR; e ao Dr. Jan Jarab, Representante Regional do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos na América do Sul.
Este mapa faz parte dos esforços do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) no combate ao anticiganismo e pela construção de políticas de memória. Este projeto também é fruto das discussões empreendidas durante o evento “Memorialização como uma estratégia de combate ao anticiganismo nas Américas” realizado em 17 e 18 de maio de 2023, na Universidade para a Paz (UPEACE), San Jose, Costa Rica. O trabalho do ACNUDH sobre os direitos do povo romani é sustentado pelo relatório de 2015 do Relator Especial da ONU sobre Questões de Minorias e focado no combate ao anticiganismo, entendido como uma forma especifica de racismo contra o povo romani. Esse trabalho também se baseia nos relatórios publicados pelo Relator Especial da ONU sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não-recorrência. No documento A/HRC/45/45, 2020, ele ressalta:
"... o papel crucial desempenhado pelos processos de memorialização no contexto da justiça de transição, que é plenamente reconhecido pelas regras e normas do direito internacional contemporâneo. O trabalho realizado sobre essas violações passadas serve como base para a reflexão sobre o presente e a identificação de questões contemporâneas relacionadas à exclusão, à discriminação, à marginalização e aos abusos de poder, que muitas vezes estão ligados a determinadas culturas políticas. O trabalho positivo na área da memória não apenas ajuda a construir culturas democráticas nas quais os direitos humanos são respeitados, mas também cumpre a obrigação legal dos Estados de garantir os direitos humanos."
O Mapa da Memória Romani nas Américas está disponível em português, espanhol e inglês. É uma iniciativa coletiva que mapeia pontos de memória da comunidade romani e está disponível nos seguintes links:
• Versão em português
• Versão em espanhol
• Versão em inglês
Saiba mais sobre o Mapa da Memória Romani nas Américas.
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• Introdução Mapa da Memória Romani nas América
• Resumo do Processo, Revisão e Consultas